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  • 08/12/16 17:24

Filme sobre Elis Regina estreia no Cine Cultura na 5ª

Baseado na vida da cantora Elis Regina, o longa-metragem ficção, “Elis” (2016), de Hugo Prata, estreia no Cine Cultura nesta quinta-feira, 08, com exibição às 20 horas. A cinebiografia apresenta cronologicamente os 18 anos de carreira da cantora gaúcha que notabilizou a Música Popular Brasileira (MPB) na década de 60, no Rio de Janeiro, e se tornou uma das maiores cantoras do País.

Elis Regina começou a cantar na infância e deixou o Rio Grande do Sul para dar passos mais largos na carreira. Apelidada de Pimentinha por Vinícius de Moraes, por causa do gênio forte, a estrela lançou clássicos da MPB, como “Alô Alô Marciano”, “Fascinação” e “Como Nossos Pais”.

A interpretação de Andrea Horta conquistou o Kikito, prêmio máximo concedido no Festival de Gramado, que também premiou o filme pela montagem e, na categoria Júri Popular, “Elis” levou o prêmio de melhor filme.

Os ingressos podem ser adquiridos antecipadamente na sede da Fundação Cultural de Palmas (FCP), das 8h30 às 14h30, ou na bilheteria do cinema, a partir das 18 horas. Valores: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).

A história
Sobre o enredo, Hugo disse que teve várias ideias. Pensou em abordar a vida de Elis apenas com Ronaldo Bôscoli (o primeiro marido), ou talvez apenas o casamento com o pianista César Camargo Mariano. “Cheguei a pensar em fazer um filme só sobre a Elis e o Tom (Jobim). Mas tivemos que fazer escolhas”, lembra.
 
A opção que prevaleceu, então, foi a mais sem graça: acompanhar de forma cronológica Elis desde o momento em que ela e o pai pegam o ônibus de Porto Alegre ao Rio de Janeiro em 1961 até, literalmente, a sua morte em janeiro de 1982. “Foi um exercício de condensar uma mulher tão complexa. Eu até rejeito o rótulo de cinebiografia, porque é impossível falar tudo. Nós somos apenas um filme sobre a Elis, e é preciso fazer outros para abordar outros lados dela.”
 
Andréia Horta é a parte boa do filme. Apesar de dublar, a atriz impressiona como Elis e traz para a tela, sozinha, a força da cantora. Tanto que rejeita quando alguém diz que ela encarnou Elis para o filme. “Não tem nada disso, ninguém encarnou. É trabalho mesmo. Meses e meses de preparação. Fiz aula de canto, de corpo, estudei como nunca”, resume Andréia. O resultado, dela, valeu o esforço.
 
Assista o trailler: