Acidente aquático com dois óbitos e pelo menos 50 vítimas é simulado no Lago de Palmas
Um flutuante colidiu com uma lancha no lago de Palmas e explodiu na manhã desta sexta-feira, 2, no Píer 02 da Praia da Graciosa. Duas pessoas morreram no acidente aquático e aproximadamente 50 pessoas que estavam nas embarcações precisaram de socorro. Algumas em estado muito grave, inclusive com amputações. Essa tragédia poderia ser algo real, mas trata-se de uma simulação do Núcleo de Educação em Urgências (NEU) da Secretaria Municipal da Saúde de Palmas (Semus).
As equipes do Centro Integrado de Operações Aéreas do Tocantins (Ciopaer) e do Núcleo Especializado de Medicina Legal de Palmas (IML) participaram na manhã desta sexta-feira, 2, do resgate às vítimas do acidente que ocorreu no lago de Palmas, envolvendo um flutuante e uma lancha. Na colisão entre as embarcações, duas pessoas vieram a óbito e cerca de 50 ficaram feridas, algumas em estado bem grave. A cena trágica era uma simulação de acidente com múltiplas vítimas, realizada pelo Núcleo de Educação em Urgências (NEU) da Secretaria Municipal da Saúde de Palmas (Semus) com a participação de órgãos parceiros.
Esse tipo de simulação busca aprimorar o atendimento das equipes de saúde e segurança que atuam no socorro às vítimas. Além do Ciopaer e do IML, participaram do simulado, as equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), das Unidades de Pronto Atendimento de Palmas (UPAs Norte e Sul), do Hospital Geral de Palmas (HGP), de hospitais particulares, do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), guardas municipais, agentes de trânsito, bem como Capitania Fluvial do Araguaia-Tocantins, Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), dentre outros.
Treinamento
O treinamento envolveu cerca de 300 pessoas entre socorristas, “vítimas” e operadores que respondem a esse tipo de socorro.
“As vítimas” eram socorridas como em um acidente real, classificadas por grau de ferimentos e encaminhadas para as UPAs e hospitais, ou ainda, nos casos de “óbito”, para o IML.
O atendimento inicial dos “pacientes” era realizado pelo Samu. Os que estavam em situação de afogamento ou presos em ferragens eram resgatados pelos Bombeiros. As “vítimas” que ficaram com graves ferimentos foram levadas pelo helicóptero do Ciopaer aos hospitais. O trânsito foi controlado pela PRF, guardas municipais e agentes de trânsito. O controle da cena do acidente era feito pela Polícia Militar.