• Palmas - TO, 20.04.2024

Até a noite de sexta-feira, 4 de fevereiro, o Tocantins colheu de 8% a 10% do total da safra

  • Agronegócio
  • 08/02/22 11:48
  • Divulgação

Estradas ruins e chuvas complicam início da colheita da soja no Tocantins

Daniel Machado
De Brasília (DF)

As fortes chuvas que atingiram o Tocantins na segunda quinzena de janeiro e também nos primeiros dias de fevereiro e o muito mau estado de estradas fundamentais para o escoamento da produção, estão dificultando o começo da colheita da soja. A informação é do diretor-tesoureiro da Aprosoja-TO (Associação dos Produtores de Soja e Milho do Tocantins), Maurício Buffon.

A soja é o principal ativo agropecuário do Estado. Em 2021, o Estado exportou 2,9 milhões de toneladas da leguminosa por US$ 1,28 bilhão, o que correspondeu a 70% do total das vendas tocantinenses para o exterior. A estimativa de produção para safra 2021/2022 é de pouco mais de 3,5 milhões de toneladas, conforme a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).

Conforme Buffon, até a noite de sexta-feira, 4 de fevereiro, o Tocantins colheu de 8% a 10% do total da safra. “Muita chuva na segunda quinzena de janeiro e primeira quinzena de fevereiro. Lavouras com muita umidade, muita questão de atolar colheitadeira, grande problema de logística nas estradas vicinais”, ressaltou Buffon.

Segundo o dirigente rural, a safra tem muito boa perspectiva, mas os trabalhos iniciaram com grande grau de dificuldade, inclusive com produtores rurais consertando estradas por conta própria.

“Começo turbulento pelas estradas estarem em muito mau estado de conservação, com muitos pontos de atoleiro, e pela umidade”, reafirmou, ao ressaltar que, por enquanto, não é possível avaliar a qualidade dos grãos colhidos.