• Palmas - TO, 28.09.2025

Com auxílio dos professores da Escola Estadual Tarso Dutra, 35 custodiados têm aulas duas vezes por semana em salas dentro da própria Unidade

  • Polícia
  • 28/05/21 20:03
  • Divulgação

Unidade Penal de Segurança Máxima em Cariri inicia aulas no formato EaD

Para promover o acesso à educação dentro do âmbito prisional, a Unidade Penal de Segurança Máxima de Cariri, administrada pela Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju), por meio da Superintendência de Administração dos Sistemas Penitenciário e Prisional, iniciou no dia 24 de maio aulas no formato Educação a Distância (EaD) na modalidade Ensino para Jovens e Adultos (EJA).

Com auxílio dos professores da Escola Estadual Tarso Dutra de Cariri, 35 custodiados têm aulas duas vezes por semana em salas dentro da própria Unidade, divididos em 3 turmas de ensino: uma turma multisseriada 1° ao 5° ano do ensino fundamental, uma turma do 6° ano e uma turma do 7° ano.

Conforme explica a pedagoga da Unidade Penal, Maria Luiza, o formato de ensino está adaptado para o momento pandêmico. “Os professores elaboram as atividades e entregam na Unidade. A agente analista em execução penal e pedagoga, responsável pela parte educacional da unidade, quinzenalmente, faz a distribuição aos custodiados, acompanha a realização das mesmas, recolhe, confere e devolve a escola parceira”, destacou.    

Oportunizando escolarização

Para o superintendente de Administração dos Sistemas Penitenciário e Prisional, Orleans Alves, a educação é um forte instrumento de ressocialização. “Temos trabalhado para oportunizar a escolarização a todos os custodiados do Estado, pois ela é fundamental no processo de reinserção social daqueles que buscam oportunidades de mudança de vida após o cumprimento da pena”, afirmou.

Segundo a gerente de Reintegração Social, Trabalho e Renda ao Preso e Egresso, Renata Keli Marinho, o Sistema Penal tocantinense atua com o objetivo de democratizar a escolarização em todas as unidades do Estado. “O nosso grande desafio é universalizar a oferta de escolarização no sistema penal, cumprindo uma das metas do Plano Estadual da Educação em Prisões. Temos tido avanços, mas ainda há pessoas presas sem acesso à educação formal, principalmente, nas séries iniciais, há presos analfabetos e convidamos as Secretarias Municipais de Educação e os Conselhos da Comunidade a nos apoiarem nessa missão de reduzir o analfabetismo em contexto de privação de liberdade”, ressaltou.