• Palmas - TO, 30.09.2025

O Portal Atitude protocolou nesta terça-feira, 10, junto o Ministério Público Eleitoral e ao Ministério Público Federal um relatório com comprovações de denúncias de ataques, via Fake News, em grupos de whataspp e no Facebook postados amplamente de forma criminosa na intenção de deslegitimação dos trabalhos jornalísticos e de incitação ao ódio.

  • Política
  • 10/11/20 14:34
  • Divulgação

Portal Atitude denuncia no MPE Eleitoral e no MPF ataque sistemático por apoiadores de candidato

por Wesley Silas

Nas denúncias foram arquivados prints (imagens capturadas em celulares) e depoimentos de pessoas que acompanharam as postagens dos criminosos, muitos deles trabalham na campanha de um dos candidatos a prefeito de Gurupi, como o promoter Jales Show e Cia. e o servidor da Secom de Gurupi, Leandro Melo. Ainda conforme a denúncia, os malfeitores chegaram a criar vários grupos de whatsapp com a missão de distribuir conteúdo com montagens, criando assim uma máquina de disseminação de mentiras. Sendo assim os responsáveis, inclusive as pessoas que compartilharam, poderão responder pelos crimes de responsabilidade e outras sanções penais com possibilidade de pagamento de indenização à vítima da mentira.

Entre os documentos apresentado encontram um do dia 27 de outubro em que um desertor do grupo Tropa GT MKT, após ser questionado pelo Portal Atitude sobre a conduta do grupo do qual ele participava. Ele declarou a seguinte frase: “Procede sim, eles me usavam como “testa de ferro” pra poder bater em qualquer um que não fosse de acordo com eles”. Outra Fake News denúncia refere-se uma montagem de um contrato entre o Portal Atitude e a Secom do Governo Estadual, que jamais aconteceu e os acusadores terão que responder pelos crimes.

Desde a criação, há 14 anos, o Portal Atitude nunca se envolveu Fake News e na sua redação a fact-checking (verificação dos fatos) se tornou algo obrigatório em busca da isenção para combater a desinformação e a potencial manipulação, diante a falta de literacia digital.

Vários veículos de comunicação do Tocantins também lamentaram a foram rasteira de atacar jornalista no Estado.

Entidades protestam

Em nota, Associação dos Veículos de Comunicação do Estado do Tocantins (AVECOM) repudiou “com veemência os ataques rasteiros e covardes que vêm ocorrendo neste período eleitoral, em especial àqueles desferidos contra o Portal Atitude, de Gurupi e o Portal Diário Tocantinense, de Colinas, que nos últimos dias têm sido vítimas de ataques coordenados por militantes digitais de grupos políticos avessos à liberdade de expressão e de opinião que disputam as eleições deste ano”.

Já o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Tocantins considerou que as “divergências de opinião não devem ultrapassar os limites do respeito e da cordialidade”.

“O Sindicato dos Jornalistas do Tocantins combate veementemente o ataque a jornalistas no exercício da profissão, em especial, os últimos casos envolvendo o período de campanha eleitoral na Capital e nas cidades do interior do Estado”, diz a nota.

NOTA DE REPÚDIO

A Associação dos Veículos de Comunicação do Estado do Tocantins (AVECOM) repudia com veemência os ataques rasteiros e covardes que vêm ocorrendo neste período eleitoral, em especial àqueles desferidos contra o Portal Atitude, de Gurupi e o Portal Diário Tocantinense, de Colinas, que nos últimos dias têm sido vítimas de ataques coordenados por militantes digitais de grupos políticos avessos à liberdade de expressão e de opinião que disputam as eleições deste ano.

A AVECOM se solidariza com os veículos, seus proprietários e colaboradores e já recomendou que procurem as autoridades para oferecer denúncia contra os ataques visando a culpabilização dos autores das tentativas de intimidação.

Avecom – Associação dos Veículos de Comunicação do Estado do Tocantins

 

Nota Sindicato dos Jornalistas do Tocantins

O Sindicato dos Jornalistas do Tocantins combate veementemente o ataque a jornalistas no exercício da profissão, em especial, os últimos casos envolvendo o período de campanha eleitoral na Capital e nas cidades do interior do Estado.

Ressaltamos que as divergências de opinião não devem ultrapassar os limites do respeito e da cordialidade, e, todas as questões podem e devem ser levadas a órgãos de controle e fiscalização quando qualquer uma das partes se sentir prejudicada ou ofendida.

O jornalismo deve ser imparcial, sem partido ou preferências e trabalha com o intuito de informar a população. Os jornalistas, não se renderam aos ataques e todos os excessos serão encaminhados para as providências devidas.

Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Tocantins.