• Palmas - TO, 20.04.2024

Início da colheita do milho safrinha da fazenda Nossa Senhora do Carmo

  • Agronegócio
  • 16/06/20 22:00
  • Wilson Rodrigues/Governo do Tocantins

Tocantins deve bater novo recorde na produção do milho safrinha em 2020

Em visita na fase inicial da colheita do milho safrinha, na fazenda Nossa Senhora do Carmo, município de Porto Nacional, nessa segunda-feira, 15, o secretário da Agricultura, Pecuária e Aquicultura do Tocantins (Seagro), César Halum, destacou a importância do crescimento da produção do milho safrinha. “A expectativa dessa propriedade é colher cerca de 500 mil sacas de milho, uma produção significativa; isso mostra a vocação natural e os investimentos aplicados no cultivo de grãos no Tocantins, principalmente a soja, milho e arroz, aliados as inovações tecnológicas dos produtores tocantinenses”, ressaltou.

A propriedade pertence a três irmãos do grupo Rossato, sediada no Estado há 8 anos no cultivo de grãos, principalmente soja e milho. Segundo o gerente da fazenda, Carlos Boni, a previsão é colher em torno de 40% a mais, o milho safrinha, em relação a última safra. “A produtividade é excelente, colhemos uma média geral de 100 sacas por hectares, esperamos colher 30 mil toneladas de grãos, numa área aproximada de 5 mil hectares, nesta safra 2020”. O gerente ressalta ainda que essa alta produtividade é resultado dos investimentos tecnológicos aplicados no plantio dos grãos. “Principalmente nos manejos tecnológicos na adubação de base, oito novas cultivares altamente produtivas e as práticas de plantio mecanizado”, reforça.

Produção no Tocantins

De acordo com o 9º levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a perspectiva de produção geral do milho safrinha no Tocantins é um aumento de 20% na colheita, em relação à safra anterior. Nesta safra 2019/2020, a previsão é colher 1.195,82 mil toneladas de grãos, contra 992,76 mil toneladas na safra anterior.  A colheita do milho deve encerrar no final do mês de julho.

O cultivo da área do milho também teve aumento expressivo; saltou de uma área cultivada de 201,92 mil hectares cultivados para 240,69 mil hectares, um aumento de 19,2%.

De acordo com o engenheiro agrônomo da Seagro, Ricardo Taques, um conjunto de fatores influenciam nessa mudança de produção. “Entre eles, podemos citar o clima favorável, uso de tecnologias de ponta e maior investimento, devido ao preço mais atrativo do milho”.