Vereadores de Lagoa da Confusão protocolam denúncias no TCE e no MPE contra o prefeito Nelsinho Moreira
Esta semana está sendo bastante movimentada para a política em Lagoa da Confusão. Na terça-feira, uma comitiva de vereadores do município, liderada pelo vereador-presidente, Homário Lopes (PSDB), esteve no Tribunal de Contas do Estado (TCE), para protocolar uma série de denúncias contra o prefeito daquela cidade, Nelsinho Moreira (PRTB), por improbidade administrativa.
Já nesta quinta-feira (21), os vereadores estiveram no Mistério Público do Estado – MPE , protocolando o mesmo documento, para que os fatos por eles denunciados sejam devidamente apurados.
No documento protocolado, os vereadores denunciam a contratação da empresa Maria Ferreira Gomes – Publicidade e Marketing, que teria sido beneficiada pelo possível direcionamento na licitação e que teria recebido pagamentos antes mesmo da prestação dos serviços.
Os vereadores denunciam, ainda, a aquisição de material de expediente para o gabinete do prefeito Nelsinho, argumentando, também, a possibilidade de fraude na licitação.
Igualmente, com suspeita de fraude em licitação, os vereadores de Lagoa da Confusão denunciam a contratação para a prestação de serviços de digitalização e organização de processos administrativos, bem como a contratação de carro de som e a contratação da empresa Gráfica Sales para a confecção de material gráfico.
¨No caso envolvendo essa gráfica, existe a suspeita de licitação fraudulenta, superfaturamento e pagamentos por serviços não realizados, totalizando a quantia de R$ 811.370,87”, informa o vereador Homário.
Ao todo, as denúncias protocoladas no TCE englobam nove itens de supostas irregularidade levantadas pelos vereadores de Lagoa da Confusão. Por isso, os parlamentares solicitaram providências daquele órgão para apurar os fatos.
Estiveram em Palmas para eça ação, além do presidente Homário Lopes, os vereadores Gel Lino, Welice Cardoso da Costa, Raiza Rodrigues, Salustiano Pereira Barros, Geianny de Souza Sá, Jonismar dos Santos e Luiz Edivaldo Coelho.
Depois do TCE, os vereadores protocolaram a denúncia no ministério Público do Estado